Diabetes
Doenças crônicas não transmissíveis 17.08.22

Tenho diabetes, e agora?

Receber o diagnóstico de uma doença crônica não transmissível pode ser doloroso. Muitos pacientes chegam […]

Receber o diagnóstico de uma doença crônica não transmissível pode ser doloroso. Muitos pacientes chegam ao meu consultório em negação. Não aceitam sua condição e acreditam que dietas mirabolantes ou retirando determinado grupo de alimentos de sua rotina poderão deixar de ser diabéticos. Mas infelizmente essa não é a verdade. Contudo, é possível ter uma vida saudável e feliz mesmo acometido por diabetes e meu foco é trazer essa visão positiva. 

O primeiro ponto e mais importante é saber se você é pré-diabético ou se realmente já se enquadra como diabético. Quando você está na faixa de risco como uma pessoa pré-diabética, saiba que ainda é possível reverter a situação. Então, nessa situação você ainda pode se curar e voltar a ter um corpo saudável. Agora, depois de ser constatada a doença, você precisa compreender o seu tipo de diabetes.

Diabetes tipo 1

O pâncreas passa a não mais produzir insulina e a glicose fica “passando” por todo o corpo. Esse tipo acomete mais crianças e adolescentes de forma congênita (uma questão familiar) e está relacionada ao sistema autoimune. 

Diabetes tipo 2

O corpo produz insulina, mas não é o suficiente para equilibrar com a quantidade de alimentos ingeridos. Neste caso a grande influência é do estilo de vida do paciente.

Diabetes por ausência do pâncreas

Quando um paciente passa por uma doença onde é necessário a retirada desse órgão, acaba por desenvolver diabetes. 

Compreender a doença é fundamental, uma vez que conhecimento é poder! Buscar a ajuda de um médico de confiança, ler artigos científicos e compreender o funcionamento do seu corpo é fundamental para sua conscientização. O tipo 2 é a diabetes mais comum, visto que é um padrão alimentar ruim muitas vezes que acarreta o aparecimento da doença. 

Algumas pessoas ainda acreditam que o tipo 2 até pode ter cura. Mas o fato é que com o auxílio de uma nutricionista com foco em doenças crônicas não transmissíveis é possível manter os níveis de glicemia controlados por um longo período e assim tornar o uso da medicação esporádico. Contudo, sempre precisará monitorar e manter a atenção redobrada na alimentação. 

O que muda na sua vida com diabetes

O primeiro ponto é o citado anteriormente: alimentação. Uma nutricionista especializada deverá acompanhar você. Ela fornecerá um plano alimentar que terá restrições relacionadas ao índice glicêmico dos alimentos. Esse é um ponto importante uma vez que ele interfere diretamente na quantidade de açúcar do sangue. 

O segundo ponto é que você vai precisar monitorar sua glicemia com aparelhos. Hoje já existe uma espécie de chip onde você verifica diretamente pelo seu celular e consegue acompanhar os alimentos que trazem um pico de glicemia ao seu corpo.  Uma dica é: anote o que traz o pico de glicemia e comunique a sua nutricionista para analisar se o mesmo deve ser mantido no seu plano alimentar. 

Por último, a realização de exercícios físicos também é fundamental para um diabético. Visto que auxilia na redução da concentração de glicose, assim impacta na redução do uso de medicamentos orais e injetáveis, além de proporcionar mais bem-estar!

Se você tem diabetes ou está pre-diabético, eu posso te ajudar! Sou especialista em doenças crônicas não transmissíveis e posso desenvolver um plano alimentar focado nas suas necessidades.

Avatar Anelise Rosa

Por

Anelise Rosa

Por

Anelise Rosa


Nutricionista Clínica Funcional e Sócia proprietária na Clínica Amme

Conteúdos relacionados

Assine nossa newsletter

    Ao se inscrever, você concorda automaticamente com nossa política de privacidade

    Desenvolvido por wid.studio