Obesogênicos não são comidas, mas influenciam no peso
Prevenção e qualidade de vida 11.05.22

Obesogênicos não são comidas, mas influenciam no peso

Compostos químicos encontrados em pesticidas, embalagens, garrafas, pisos e produtos de beleza, além de fazer […]

Compostos químicos encontrados em pesticidas, embalagens, garrafas, pisos e produtos de beleza, além de fazer mal para saúde de forma global, também acarretam ganho de peso! Segundo estudos realizados na Universidade da Califórnia, itens do seu dia a dia como sabonetes e panelas antiaderentes podem conter politetrafluoretileno e outros componentes que influenciam no ganho de peso e levam adultos e crianças à obesidade: são os obesogênicos.  

Os estudos mostram que os adultos são menos impactados do que crianças e fetos que ainda no ventre materno são expostos aos obesogênicos. Mas isso não quer dizer que você deva se descuidar quanto a esses itens. 

Confira a lista de itens suspeitos e evite eles no seu dia a dia

Pesticidas: Os agrotóxicos são substâncias que além de estarem relacionadas a certos tipos de cânceres também são fatores obesogênicos – por isso prefira alimentos orgânicos, principalmente: pimentão, cenoura, tomate, mamão, goiaba, alface, beterraba, morango etc.

Bisfenol: Encontrado em extratos de cartão de crédito, CDs, plásticos rígidos e até mesmo em mamadeiras, esse composto favorece o aparecimento de células de gorduras e resistência à insulina. É conhecido também como BPA. Busque opções com BPA FREE, vidro, porcelana e cerâmica. 

Fitalatos: é usado para dar maleabilidade ao plástico e é utilizado em brinquedos, garrafas plásticas e pisos e também como solvente em perfumes. A exposição prolongada além de estar relacionada à obesidade também, mostram os estudos, está relacionada à diabetes. 

Politetrafluoretileno: responsável pela a antiaderência de alguns tipos de panelas, além de estar atrelado a obesidade, também pode provocar infecções e asma, principalmente em crianças. 

Bifenil policlorado: Quando bois, peixes e aves tomam água de rios já contaminados pelo composto, eles ficam contaminados também. Ao ingerir carne exposta ao Bifenil policlorado aumentam as possibilidades do ganho de tecido adiposo. 

Soja: as isoflavonas estão ligadas à obesidade infantil. Assim, gestantes, bebês e crianças devem evitar a soja.  

E agora, como evitar os obesogênicos?

O primeiro passo você já deu que é reconhecer a situação e ter informações sobre quais os principais itens e alimentos você precisa prestar atenção. Esteja atento ao selo de qualidade do Inmetro, para garantir que o item comprado por você tenha sido inspecionado por um órgão regulador. 

Outro passo importante é dar preferência por alimentos orgânicos e regionais, além de auxiliar a economia local, você está consumindo frutas, legumes, carnes e grãos que farão bem ao seu organismo. 

Já sobre as panelas, você não precisa jogar todas fora! Apenas esteja atento ao momento que elas começam a perder o material do fundo, quando ficam mais gastas. Daí sim, você precisa trocá-las. Mas quando trocar, prefira as opções de vidro,  porcelana, cerâmica e aço cirúrgico que são atóxicas. 

Antes de comprar produtos de beleza e perfumes investigue a marca e analise os compostos que são utilizados por ela. Hoje já existem produtos  veganos, orgânicos, naturais e sustentáveis no mercado Brasileiro. Assim, escolher uma marca de confiança fará a diferença! 

É tudo culpa dos obesogênicos?

Claro que não! Eles influenciam sim, mas quem define é você e suas atitudes! Por isso ter uma nutricionista te acompanhando é tão importante, para incentivar você a manter o foco na sua reeducação alimentar, analisando os suplementos necessários para seu organismo e te instruindo. 

Se você foi exposto aos obesogênicos durante a infância, isso não quer dizer que necessariamente será uma pessoa obesa ou com sobrepeso, e sim que as probabilidades aumentam. Por isso, o cuidado com  a alimentação e estilo de vida precisam ser redobrados! 

Mas é um fato que os obesogênicos podem interferir no seu processo de emagrecimento e também na sua saúde! 

Por isso, estar atento e buscar alternativas melhores para seu corpo impacta no seu bem-estar e facilita seu processo de emagrecimento – o que te mantém incentivado na sua reeducação alimentar. 

Se você segue seu plano alimentar, faz atividades físicas mais de 4 vezes por semana e mesmo assim não consegue atingir o seu objetivo, converse com a sua nutricionista para que juntos vocês investiguem se há interferência de obesogênicos no seu dia a dia. 

Se você não tem o auxílio nutricional que precisa, conte comigo! Agende agora uma consulta!  

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Nutricionista Clínica Funcional e Sócia proprietária na Clínica Amme

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