Obesidade e depressão
Prevenção e qualidade de vida 27.07.22

Obesidade: qual a conexão com a depressão?

A população brasileira possui 22% de pessoas com obesidade. Infelizmente, nós não estamos na contramão […]

A população brasileira possui 22% de pessoas com obesidade. Infelizmente, nós não estamos na contramão da tendência mundial, que atualmente possui 17% de pessoas que estão acima do peso ideal! Muito se fala sobre aceitação, amor próprio e é fato que uma pessoa obesa precisa encontrar roupas, acentos e respeito dos profissionais que os atendem.

Mas sabemos que obesidade é uma doença classificada como crônica não transmissível e que interfere no surgimento de outras doenças. Pode agravar diabetes, pressão alta, doenças cardíacas e até mesmo influenciar em um acidente vascular cerebral. Mas talvez o que você não saiba é que estar acima do peso também pode gerar distúrbios como a depressão.

Obesidade e depressão: existe uma correlação?

Ainda existem muitas discordâncias no meio científico sobre o assunto. Mas um estudo focado em analisar pessoas com depressão apontou que índices de massa corporal (IMC) maior indicam níveis elevados do marcador de proteína C-reativa (PCR) e níveis anormais de leptina, um hormônio regulador do apetite e do metabolismo. 

Segundo o site Abeso isso significa que “níveis elevados de PCR e outras citocinas pró-inflamatórias podem levar a um hipotálamo hiperativo, que é a região do cérebro que rege a produção de precursores de neurotransmissores (como a serotonina), que comumente estão fora de equilíbrio nos distúrbios depressivos”.

Uma pessoa com depressão não precisa de julgamentos sobre seu corpo ou atitudes, ela precisa de acolhimento. Em meu próprio consultório há pacientes que relatam que estão chateados consigo mesmo, visto que perderam o controle em relação aquilo que comem. Muitas vezes usamos a comida como válvula de escape. Estar triste é um motivo para comer ou estar eufórico também serve como motivo. Mas se olharmos para dentro, conseguimos encontrar aquilo que realmente precisa ser resolvido e a comida deixa de estar nesse processo. 

O papel da nutrição

O auxílio da nutricionista é fundamental em casos de obesidade, pois conseguimos perceber os fatores que são gatilhos para comer de forma desregulada e propomos mudanças de hábitos, como caminhadas, leituras, realizar um dia de beleza entre outros. Assim o paciente tira o foco da comida e coloca o foco no EU! 

Claro que o acompanhamento psicológico e psiquiátrico em alguns casos também se faz necessário para que o paciente se sinta assistido e seguro para realizar mudanças em sua vida que refletirão no seu corpo.  

Confira nessa lista sinais de depressão:

  • Sensação persistente de tristeza;
  • Alteração no sono;
  • Alteração no apetite;
  • Mudança nos níveis de energia;
  • Falta de autoestima; 
  • Mudança na concentração;
  • Pensamentos que vêm em looping.

Se você sente que muitos desses sinais estão presentes em sua vida, procure ajuda de um profissional de saúde mental. Você também pode contar com o meu apoio agendando uma consulta. Juntos vamos desenvolver um plano alimentar para trazer mais energia, felicidade e manter seu corpo bem nutrido e vamos também compreender os gatilhos alimentares. 

Como nutricionista, também posso propor  suplementos que vão trazer ânimo e disposição. Mas caso você esteja tomando medicação prescrita, posso conversar com o seu médico para analisar os efeitos da medicação junto com os suplementos. 

Atividade física é vida em movimento

É provável que você já tenha escutado a frase: “um corpo em movimento tende a se manter em movimento”. Essa é a primeira lei de Newton que está presente na física e também na vida de maneira geral. 

Quando ficamos reclusos ou parados, sentimos mais dificuldade para voltar à rotina. O inverso também é verdadeiro: quando estamos nos movimentando tendemos a continuar no ritmo. 

E é por isso que além de seguir um plano alimentar você também precisa praticar atividade física. Assim você vai auxiliar seu corpo na regulação do humor, no sono, apetite e autoestima. Além desse processo mais voltado à mente, você ainda tem os benefícios físicos de estar praticando uma atividade. 

Minha sugestão é que você comece encontrando algo que gere prazer, que você realmente goste de fazer. Assim, depois inclua uma caminhada que preferencialmente deve ser realizada nas ruas, fazendo com que você pegue sol, sinta o vento e contemple a natureza. 

Por fim, saiba que eu estou aqui para te ajudar no seu processo de se amar e nutrir seu corpo! 

Se quiser saber mais sobre a minha consulta clique aqui! 

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Anelise Rosa


Nutricionista Clínica Funcional e Sócia proprietária na Clínica Amme

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